quarta-feira, maio 29, 2013

VOCÊ PAGARIA O PREÇO?


Oi amigas queridas de Pajuçara, saúde para vocês, neste dia lindo.

Hoje nossa reflexão é sobre a disciplinada vida do freelancer. Para quem ainda não sabe freelancer é aquela pessoa que trabalha livre, sem vínculos empregatícios e ganha por serviço realizado.

O crédito é de Livia Valim e Bianca Iaconelli, especial para o iG.

A autora diz que quem não quer mais a rotina de um escritório precisa saber fazer seu próprio horário e administrar bem a conta bancária.

Vamos aprender com ela?

A ilustradora Juliana Fusco trabalhou em agência, mas prefere um ambiente mais tranquilo: "Sinto que em casa posso me dedicar mais à minha arte".

Quem trabalha em escritório certamente já sentiu, em algum momento, uma ponta de vontade de poder realizar suas tarefas no conforto do seu lar. É justamente esse, na maioria das vezes, o ambiente de trabalho do freelancer - que nada mais é do que a pessoa que recebe por trabalho realizado sem manter vínculo formal com uma empresa.

Além de trabalhar em casa, passar mais tempo com os filhos, não precisar enfrentar trânsito todos os dias e ir à academia sempre que aparece aquela folga inesperada na agenda são alguns itens da longa lista de vantagens de ser freelancer.

Liberdade e responsabilidade

O problema é que com a liberdade que o freelancer tem em sua vida cotidiana pode vir a falta de preparo para usá-la com responsabilidade. O profissional que trabalha em casa não tem uma empresa para definir seus horários e aqui entra a disciplina tão necessária para quem opta por escolher sua carga de trabalho. “Trabalhar e fazer com que tudo dê certo em um ambiente que normalmente é usado para descanso e lazer e onde as distrações e interrupções são inúmeras é um desafio enorme, torna o profissional bem mais focado”, conta a arquiteta Marília Esposito, 27 anos, que adotou esse esquema de trabalho há seis anos

“No começo a gente se perde um pouco, acorda tarde, troca o almoço pelo café da manhã. Mas logo você percebe que precisa se organizar ou não dará conta de tudo, porque não tem ninguém te cobrando. Procuro manter meus horários sempre iguais, acordo todos os dias na mesma hora, mesmo que não tenha trabalho. O único horário que não tem é o de parar, porque os prazos são sempre curtos. Mas me policio para isso não virar rotina”, conta a ilustradora Juliana Fusco, de 28 anos, apaixonada pela vida de freelancer há um ano e meio. “Já trabalhei em agência e não me dei bem, sinto que em casa posso me dedicar mais à minha arte e sozinha me concentro melhor”.

Essa é outra característica fundamental de quem encara essa rotina: gostar de estar sozinho. “É uma característica que nem todo mundo tem. A maioria das pessoas gosta de viver em grupo e necessita da companhia do chefe e de alguns colegas, mesmo que reclame deles. O trabalho em casa é solitário, não há com quem desabafar, trocar ideias, bater papo. Conheço pessoas que desistiram de trabalhar em casa exatamente pela falta dessa companhia”, conta o consultor de carreiras Max Gehringer.

O “estar sozinho” inclui o espaço físico da casa também. O mais indicado é que haja um local específico onde o profissional possa trabalhar sem ser interrompido com muita freqüência. “Para quem mora com outras pessoas, principalmente, essa divisão deve ser bem feita. Todos devem entender isso, começando por você. Senão fica fácil perder o foco”, diz o consultor em administração de tempo Christian Barbosa.

Dinheiro e carreira

Muita gente que adere ao esquema freelancers sente falta da estabilidade financeira e dos benefícios trabalhistas, como férias remuneradas e décimo terceiro salário, que só os empregados formais têm. É justamente a vida financeira uma dos pontos mais delicados da vida de um freelancer. Altos e baixos são uma realidade constante e o sucesso depende do equilíbrio entre eles. Diferente dos empregados, o dinheiro no final do mês não é garantido. A quantidade de trabalho pode variar a cada período e é preciso atenção para não passar nenhum aperto. “O mais importante é ter um dinheirinho de reserva sempre”, sugere Juliana. A dica de quem vive isso diariamente é: sempre fazer as contas reservando primeiro e gastando depois.

Além da incerteza financeira, outros desafios rondam a rotina do freelancer. Não ter uma oportunidade clara de crescimento profissional é um deles. Para muitas pessoas isso pode ser sinônimo de fracasso profissional. Mas essa não é visão mais otimista: “O freelancer já começa no topo do organograma, só tem o quadradinho dele lá. O faturamento, por exemplo, é uma boa medida do reconhecimento alcançado”, diz Max.

O presidente da Associação Brasileira de Coaching, Vilella da Matta acrescenta que nada impede o profissional freelancer de crescer: “É possível progredir também contratando mais pessoas para a equipe. Trabalhar forma terceirizada para empresar grandes também pode ser uma oportunidade de crescimento para quem escolhe ser freelancer”.

Um beijão no coração de todo mundo e até amanhã.


Pajuçara em Foco 
Por 
Iris de Queiroz 
Projetos Sociais

terça-feira, maio 28, 2013

CONTRA A LEI DOS ATESTADOS


Olha aí comunidade de Pajuçara o que tá rolando na cidade?

O site Maracanaú Agora divulgou e eu repasso para quem possa interessar que o Sisma Faz Movimento Contra Lei Dos Atestados

Vejamos na íntegra.

CONVOCATÓRIA

O Sindicato dos Servidores – SISMA vem convocar a categoria para UM DIA de paralisação conforme deliberado em Assembleia no dia 22 de Maio de 2013.

Venha fortalecer esta luta contra a Lei 1.985/2013 – “LEI DOS ATESTADOS”.

Concentração dia 29/05 (quarta-feira) em FRENTE À SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO, ás 08h00

COMPAREÇA, PELO SEU DIREITO DE SER RESPEITADO MESMO ENQUANTO DOENTE!

NOTA DE REPÚDIO AOS VEREADORES DE MARACANAÚ

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maracanaú em cumprimento as deliberações da Assembleia Geral realizada dia 22 de maio, VEM REPUDIAR veementemente a atitude dos vereadores municipais, que demonstrando total falta de autonomia aprovaram a Lei Municipal n° 1.985 de 10/04/2013, que autoriza o desconto da remuneração dos servidores municipais mesmo mediante a apresentação de atestados médicos.

Tal atitude, além de submissão ao executivo municipal, demonstra completa e total falta de respeito para com os servidores municipais, pois penaliza-os no momento de uma doença quando precisam de repouso e principalmente de dinheiro para a compra de medicamentos. E mais, o Sindicato representativo da categoria quando veio a tomar conhecimento da nefasta lei esta já se encontrava em plena vigência. Trata-se de uma lei injusta, quando no mínimo, imoral.

Entretanto, nossa surpresa maior foi à atitude de partidos que tem postura histórica de luta em defesa dos trabalhadores, tais como o PT – Partido dos Trabalhadores, PTB – Partido Trabalhista Brasileiro, PDT – Partido Democrático Trabalhista, PTN – Partido Trabalhista Nacional, PC do B Partido Comunista do Brasil, dentre outros, todos com representação na Câmara Municipal, mas que ficaram cegos, surdos e mudos em relação a esta situação, omitindo-se inclusive em ajudar a entidade sindical a conseguir uma Audiência Pública para debater o assunto, que vale dizer, foi solicitada à presidência do Poder Legislativo ha mais de 30 dias e este ainda não se manifestou, tendo previsão legal para isso.

QUEM SE RESPONSABILIZARÁ CASO O SERVIDOR VENHA A FALECER EM SERVIÇO POR RECEIO DE APRESENTAR ATESTADO MÉDICO E PERDER UMA GRATIFICAÇÃO QUE LHE É DEVIDA PELO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES, QUANDO ESTE REALMENTE ESTIVER DOENTE?

Como disse Barão de Montesquieu, autor de “O Espírito das Leis”:

“A INJUSTIÇA QUE SE FAZ A UM, É UMA AMEAÇA QUE SE FAZ A TODOS”.

COMISSÃO ORGANIZADORA / SISMA

Um abraço para todos e até qualquer hora.

Pajuçara em Foco

Por

Iris de Queiroz


Projetos Sociais

domingo, maio 26, 2013

RECONHEÇA OS SINAIS E SE CUIDE!!


Olá amigas e companheiras de Pajuçara, domingo show para vocês.

Hoje nosso encontro reflete sobre o texto de Camila Gomes Conteúdo BOA FORMA, que vem nos indagar se somos compulsivas. Vocês seriam?

A autora afirma que mulheres compulsivas no jeito de se apaixonar, comer e comprar colocam em perigo a autoestima e a felicidade. Ela também nos ensina a reconhecer os sinais de perigo, nos mostrando por fim como é possível retomar as rédeas da vida.

Vejamos os detalhes.

Na novela Salve Jorge, finda recentemente, a delegada Helô, interpretada por Giovanna Antonelli, descontava suas frustrações nas compras: quanto mais séria a briga em casa ou o pepino no trabalho, maior era o estouro na fatura do cartão de crédito. Enquanto isso, Aída, papel de Natália do Valle, se desdobrava (e pagava vários micos) controlando cada passo da vida do namorado, que tinha verdadeiro pavor das cenas de ciúme que ela aprontava.

Fora da televisão, comportamentos desse tipo, descontrolados, têm consequências piores do que as mostradas na ficção. E se manifestam de diversas maneiras: comprar, comer, se exercitar, navegar na internet e até fazer sexo, quando vira compulsão, provoca um estrago emocional bem maior do que o alívio imediato que traz.

Como saber se você é compulsiva

Mas como saber se um hábito que para você é natural, como malhar, transar e trabalhar, está ganhando tons de compulsão? Para Sérgio Wajman, psicoterapeuta de São Paulo, a resposta está no impacto que a atitude excessiva tem na vida da pessoa. "A compulsão implica que outras atividades ou interesses se tornem secundários ou sem importância", fala.

Alguém que abre mão do lazer e dos momentos com a família para ficar horas a mais no escritório; que troca programas com a turma, perde horas de sono e atrasa tarefas no trabalho para ficar navegando na internet; ou que transa com o maior número de caras que consegue sem controle e vontade pode estar passando do limite. Ainda que nem imagine.

Compras, dívidas e cia.

A cultura em que a gente vive, consumista, imediatista, exibicionista, é um estímulo ao exagero, qualquer que seja ele. "É um incentivo para a dificuldade de controlar os desejos, adiar vontades, ficar sem alguma coisa que (pelo menos supostamente) vai trazer prazer", diz Sérgio Wajman. O problema é que, no caso das compulsivas, essa satisfação dura pouco tempo. Para as compradoras, o endividamento não demora a bagunçar as relações familiares, afetivas e profissionais.

Meu bem, meu mal

Sentir ciúme é natural, em algum grau e algum momento, e acomete todo mundo. O erro está em achar que ele soma sentimento ou acrescenta charme a um relacionamento. Para o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, o ¬ciúme indica que algo está errado com a pessoa que o sente - nesse caso, geralmente insegurança ou medo de perder o objeto do amor. Exatamente como faz a passional Aída, de Salve Jorge, que demonstra o amor de forma desesperada, chega a seguir o namorado e xeretar o celular dele. Eduardo Ferreira-Santos é categórico. "Saudável é o cuidado com o outro; o ciúme é negativo e egoísta, pois revela apenas a preocupação consigo mesma."

Segundo os especialistas, as compulsões não têm cura. O tratamento começa reconhecendo que você precisa de ajuda. Uma saída é procurar um grupo de apoio - existem vários, voltados para compulsões específicas e que reúnem pessoas na mesma situação, o que contribui para enfrentar o problema. Mesmo sujeita a recaídas, é o start para retomar o comando da própria vida.

Como se livrar de uma compulsão

Admita o problema

É preciso se conhecer bem para perceber quando o hábito nocivo começa a comandar você, e não o contrário. Escutar os amigos e a família também é fundamental, já que a cegueira para a doença é um denominador comum em vários tipos de compulsão.

Entenda as causas

As causas do transtorno são várias: hereditariedade, personalidade, história de vida e até alterações nos neurotransmissores. Algumas pessoas têm um déficit de dopamina (substância que garante o bem-estar) e, quando experimentam determinadas situações de prazer, que elevam os níveis de dopamina no cérebro, podem acabar ficando viciadas, dependendo do seu estado emocional.

Fuja do perigo

Manter distância de lugares ou situação que desencadeia um episódio de compulsão é um jeito de evitar tentação. Mesmo que diga a si mesma que vai se segurar, é comum a pessoa simplesmente não conseguir controlar o acesso.

Busque ajuda

Se abrir sobre o problema com uma amiga, um parente, um grupo de apoio ou um psicólogo é determinante para escolher o melhor tratamento.

Tudo na vida tem solução, se formos capazes de renunciar antigas fórmulas e conceitos.


Beijão para todas as amigas da comunidade e até amanha.

Ramep

Por

Iris de Queiroz

Projetos Sociais

sábado, maio 25, 2013

UM GRITO CONTRA O SILÊNCIO



Olá amigas da comunidade de Pajuçara, saúde para todas neste lindo sábado.

Eu gostaria de registrar aqui meu apoio ao movimento conhecido como Marcha das Vadias. Esse evento que acontece todo ano, reúniu cerca de mil pessoas em SP e pediu o 'fim do silêncio'.

Esse movimento defende ainda a autonomia da mulher sobre o próprio corpo e a negação da culpa da vítima em casos de violência doméstica e sexual.

Manifestações ocorreram em todo o País.

O crédito é de Marília Almeida - iG São Paulo.
Vejamos os detalhes.

A 3º Marcha das Vadias, organizada por um coletivo feminista que defende a autonomia da mulher sobre o próprio corpo e a negação da culpa da vítima em casos de violência doméstica e sexual, reuniu cerca de mil pessoas na tarde deste sábado (25), na região da avenida Paulista, em São Paulo, de acordo com estimativa da Polícia Militar. O evento também aconteceu em outras cidades do País.

Entre os participantes, mulheres e homens das mais diversas faixas etárias e orientações sexuais. Eles seguraram cartazes contra a violência à mulher, pintaram o corpo com palavras como 'respeito' e entoaram falas de protesto.

O evento acontece logo após a notícia do estupro de uma psicóloga de 34 anos na Marginal Tietê, na capital, nesta semana. O suspeito confessou o crime . O caso, bem como o suicídio da estagiária de advocacia Viviane Alves, após suposto estupro, ganharam menções na manifestação.

O número de estupros registrados no Estado teve aumento de 20,8% nos primeiros quatro meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a abril, foram 1.113 casos na capital - média de nove por dia.

Mayara Moreira, uma das integrantes do coletivo Marcha das Vadias, acredita que o ambiente de insegurança para a mulher no País é um problema social e cultural. "Para mudá-lo, é necessário dar apoio às vítimas e educar homens e mulheres sobre a igualdade de gênero".

Baseada em dados de que a violência sexual acontece majoritariamente entre familiares, a marcha teve como tema "Quebre o Silêncio" . A organização distribuiu cartões com endereços e telefones de delegacias, núcleos e hospitais que defendem a mulher em casos de violência.

Elisa Gargiulo , membro do coletivo que organiza a marcha e que participa do movimento feminista há dez anos, diz que o primeiro passo para solucionar o problema é apoiar vítimas em eventos como a passeata. "É o início de uma tomada de consciência. Quem sofreu pode falar com outra mulher, que irá entendê-la melhor que ninguém".

Ela aponta que o evento também tem como objetivo acabar com estereótipos relacionados ao tema. "Ao sair na rua, é possível mostrar que as feministas não são todas lésbicas ou mal-amadas. O tema atinge todas as mulheres. Estamos rompendo com isso também".

"O importante é ser feliz"

Marília Almeida

Mirna Taino, de 33 anos, durante o protesto da Marcha das Vadias, em São Paulo

O cartaz com os dizeres "Eu sofri violência doméstica, minhas filhas não", chamava a atenção dentre os muitos cartazes de protestos na Marcha das Vadias. Ele era erguido pela analista de projetos Mirna Taino , 33 anos, mãe de três meninas.

Mirna diz ter sido agredida fisicamente e verbalmente pelo ex-marido cinco vezes, a primeira quando tinha 20 anos e sua primeira filha, três. "Era por coisas banais, como por minha filha ter passado mal, e principalmente ciúmes", conta.

Ela se manteve em silêncio por cinco anos. "Acontecia uma vez, passava um bom tempo, até um ano, e depois voltava a acontecer." Até que decidiu deixar o medo de lado e, com a ajuda do irmão, pedir para que o ex-marido saísse de casa.

"O preconceito era grande. Fui criada com a ideia de que a família era para sempre. Hoje, ensino para minhas filhas que o importante é ser feliz." Ela nunca denunciou o marido. "Achei que ele pudesse reagir de alguma forma. Faltou orientação. Hoje teria uma segurança maior para fazer isso".

Outras participantes da manifestação personalizavam a dor de quem conhecem. Uma delas era a digitadora Giovanna Schiavinato , 15 anos, que segurava cartaz que dizia: "Não perguntaram que roupa meu estuprador usava." Foi uma frase dita por uma amiga, que foi estuprada pelo tio há cerca de um ano e também participava da marcha. Giovanna advertiu que ela não conseguiria falar sobre o assunto.

Marília Neves

Lia Jupiter, 34 anos, circulou pela manifestação com um olho pintado de roxo
"Inicialmente ela não denunciou o parente, mas, depois de um mês, sua mãe percebeu a mudança. Ela se tornou anti-social, não queria ver ninguém. O tio acabou sendo preso, e ela levou praticamente um ano para voltar a sair de casa."

A atriz Lia Jupiter , 34 anos, circulava pela manifestação com um olho pintado de roxo, e um cartaz que dizia que a "Lei Maria da Penha (que penaliza a agressão doméstica) a vingou". Ela protestava por uma parente, que sofreu agressão física e nunca denunciou o agressor, também da família. "É necessário suporte para as vítimas".

Rede de apoio

O coletivo Marcha das Vadias tem como projeto criar uma forma de acolher mulheres vítimas de violência sexual e doméstica, ainda sem expectativa para sair do papel. "Já temos uma psicóloga no grupo, que cresceu e hoje é composto por mais de 20 mulheres. Mas precisamos de mais apoio, principalmente de profissionais da área jurídica e assistentes sociais. Também buscamos parcerias com instituições especializadas".

A marcha saiu da Praça dos Ciclistas, localizada na avenida Paulista, e percorreu a rua Augusta, na Bela Vista; até a Praça Roosevelt, no centro da capital.

É preciso que nós mulheres nunca nos calemos diante da opressão por mais significativa que ela possa parecer.

Um beijão de solidariedade para as companheiras participantes desse movimento no Mundo todo.

Pajuçara em Foco

Por

Iris de Queiroz


Projetos Sociais

sexta-feira, maio 24, 2013

MAIS PODER PARA ELAS !!


Olha aí Pajuçara as coisas ficando cada vez melhores  para as mulheres  da comunidade?

Saiu no Jornal O Estado, no caderno de Economia sobre o Projeto Paju que estimulará mais ainda as nossas mulheres a empreender na comunidade.

Vejamos na íntegra

O Banco Comunitário de Pajuçara (Paju) recebeu, hoje, pela primeira vez, recursos do Governo Federal, através da Secretaria de Políticas para Mulheres. A parceria é para o projeto ‘Mulheres Empreendendo na Comunidade’, que foi lançado as 9 horas  durante café da manhã, na sede do Instituto Paju, localizada na Rua Elifio de Medeiros, 371, em Pajuçara.
De acordo com o coordenador técnico do Instituto Paju, o projeto é uma oportunidade de geração de renda, capacitação profissionalizante e acesso ao crédito para mulheres de baixa renda, inscritas ou não no Bolsa Família.

“As mulheres que participarem do projeto vão receber capacitação e ter a oportunidade de implantar, ampliar ou gerenciar seu próprio negócio, além de aprender a trabalhar em profissões como vendedora, cabeleireira, manicure, entre outras” explica Eudásio Alves. O ‘Mulheres Empreendendo na Comunidade’ inicia em junho e beneficiará 500 mulheres do município de Maracanaú. As inscrições já estão abertas.

O projeto tem duração de um ano e seis meses. Serão formadas 25 turmas com 20 alunas, cada. Haverá encontros de mobilização, oficinas pedagógicas, orientação de crédito produtivo e cursos de educação financeira para conscientizar as participantes na organização das finanças pessoais e do empreendimento. Em seguida, as mulheres irão solicitar o crédito, podendo ser no valor inicial de R$ 2 mil.

CAPACITAÇÃO

A última etapa do projeto, que consiste na realização de cursos de capacitação, nos quais as participantes desenvolverão, de forma mais aperfeiçoada, seu empreendimento com a formação profissionalizante na área escolhida.

Desde já parabenizamos a todas as mulheres da comunidade que nessa oportunidade  com mais conhecimento, dedicação e muito trabalho, poderão mudar o Mundo em sua volta.


Pajuçara em Foco

Por

Iris de Queiroz



Projetos Sociais

quinta-feira, maio 23, 2013

LIVRE E FELIZ


Olá amigas queridas de Pajuçara, saúde para todas nesta linda sexta feira de maio findo.

Hoje vamos refletir através da coluna ZÍBIA E VOCÊ, do site M. de Mulher, onde se afirma que Quem ama cuida e deixa viver feliz e livre!

O crédito é da Redação do Viva!Mais.

Há quem diga que ciúme é prova de amor. Não creio. Claro que, em um relacionamento amoroso, há certo cuidado em manter acesa a chama do interesse para que o amor “seja infinito enquanto dure”, como disse o poeta. O que tenho observado é que o ciúme, quando em excesso, transforma a vida a dois em um inferno, acaba com o amor.

Se você está amando, quer construir uma relação duradoura e prazerosa, terá de aprender a dominar esse sentimento, pois ele é uma armadilha que vai atrair exatamente o que você teme. Por isso, é bom perceber as várias causas que podem provocá-lo e libertar-se delas:

1- Falta de confiança em si mesma.

2- Crenças adquiridas sobre a poligamia masculina, acreditando que todo homem trai.

3- Desavenças familiares vivenciadas na infância.

4- Mimo que exagera tudo.

O mimo faz você entrar no papel de “pobre de mim”, exigindo sempre que seu parceiro “prove” que a ama. Mesmo que ele tenha paciência para isso, você nunca se sente satisfeita. Esse comportamento acaba com qualquer relacionamento. É exaustivo, deprime e destrói o respeito. Para que duas pessoas convivam em harmonia é preciso que haja respeito. Ele é mais importante que o amor.

Quem diz que ama e não respeita o ser amado, não lhe dando espaço para que se expresse e cresça, provoca dois resultados: separação ou fingimento. Quem se sente pressionado usa a mentira para evitar brigas. Uma situação falsa nunca dá bons resultados.

É humilhante ter que dar explicações a todo instante, dizer aonde vai, viver sob a mira do relógio. Por outro lado, é muito agradável sair sem destino, sentir-se livre para poder fazer o que quiser, mesmo que não faça nada. Nada substitui o prazer da liberdade. Tolher esse espaço do companheiro sufoca, e um dia ele acaba deixando você.

Além disso, o ciúme é uma porta aberta para a obsessão de espíritos perturbadores que se aproveitam de sua fraqueza, projetando em sua mente cenas de traição que você “vê”. Também, quando você dorme, eles levam seu espírito e lhe mostram os “clichês astrais” que eles criaram, onde seu parceiro está com outra. Eles agem assim para dominá-la e sugar suas energias para manterem-se ligados ao mundo material do qual não querem se afastar. Se você lhes der crédito e os alimentar, acabará atraindo à sua vida exatamente o que teme. As cenas que vê se materializarão em sua vida!

Tente mudar. Procure um bom psicólogo, com o qual se identifique. Vá a um centro espírita, peça ajuda espiritual, faça tratamento para eliminar as “formas pensamentos” que criou e que estão presentes e atuando em sua mente com energias perturbadoras. Reaja. Faça sua parte!

Ao sentir ciúme, não tente controlá-lo. Reconheça que é ciumenta e que seu ciúme é o que provoca os pensamentos de traição. Eles não são verdadeiros! Você não tem fatos, só suposições. Saia da ilusão!

A verdade é que seu parceiro está com você porque a ama. Repita isso sempre. Acredite nele. Respeite- se, acredite-se capaz de ser amada! Respeite seu companheiro dando-lhe espaço para progredir e fazer o que gosta. Quanto mais o deixar livre, mais ele se chegará a você. Experimente e verá!

Um excelente final de semana para vocês da comunidade.

Pajuçara em Foco

Por

Iris de Queiroz


Projetos Sociais

quarta-feira, maio 22, 2013

FELICIDADE TODO DIA!!



Olá amigos queridos de Pajuçara, prosperidade para vocês hoje e sempre.

Hoje nosso encontro traz o texto de Bianca Castanho, iG São Paulo, lembrando as 9 atitudes simples para ser mais feliz no dia a dia.

A autora afirma que a felicidade não nasce só do resultado de um grande projeto ou de uma conquista a longo prazo. De meditar a arrumar a cama, veja o que você pode fazer para ser feliz todos os dias.

Segundo o livro The Myths of Happiness ou “Os Mitos da Felicidade” (Penguim Group, sem tradução no Brasil), da professora de Psicologia da Universidade da Califórnia Sonja Lyubomirsky, um dos enganos mais comuns sobre o tema é vincular a felicidade à chegada de algum evento – casamento, filhos, emprego novo. Buscar a satisfação a longo prazo e na dependência de um fator externo, no entanto, não é algo saudável. Que tal começar a ser feliz agora?

“A primeira coisa que a pessoa tem que fazer é perguntar ‘o que me faz feliz?’. É dançar? É sair tomar café com os amigos?”, ensina a life coach Cibele Nardi. Para ela, a auto indagação deve ser constante. “As pessoas que não se questionam não sabem o que é importante para elas. É comum observarmos o comportamento dos outros, mas esquecemos que é preciso nos observar, nos conhecer.”

Cibele defende que felicidade não é algo que se busca ou procura, mas está dentro de cada um. “Construída dia após dia, a felicidade não está longe”, acredita.

Dizer obrigado, por exemplo, é uma das pequenas atitudes cotidianas que melhoram a qualidade dos relacionamentos interpessoais – e a satisfação diária. Segundo pesquisa publicada em maio de 2012, no “Journal of Personality and Social Psychology” , um simples ‘obrigado’ entre casais pode fazer com que o cônjuge se sinta apreciado pelo seu parceiro, fazendo com que o comprometimento se fortaleça.

O efeito da gratidão vai além. “Não só melhora a qualidade de vida como afeta a sociedade e todos os tipos de relacionamento. Demonstrando gentileza e gratidão, recebemos gentileza e conseguimos atingir as pessoas”, reforça Cibele.

Exteriorizar o que se sente também é uma medida necessária para ser feliz. “Diga para as pessoas o que sente: se você ama, se você é grato. Use palavras de generosidade”, recomenda a coach. Nem sempre, porém, estamos no melhor dos dias. Quando isso acontece, não significa que é permitido descarregar suas angústias em cima de todo mundo. Mas também não precisa engolir. “Ninguém consegue estar 100% estável. É importante sorrir quando está com vontade; porém, quando não está, é igualmente importante dizer à pessoa ao seu lado que você não está bem, mas deixá-la consciente de como você aprecia tê-la ali”, diz.

Doar também pesa na balança da alegria. Segundo estudo lançado em 2008 pela revista norte-americana Science, “gastar dinheiro com outros pode ter um impacto positivo maior na felicidade do que gastá-lo com você mesmo. Participantes que foram escolhidos para gastar seu dinheiro com outras pessoas experimentaram uma sensação de gratidão maior do que aqueles selecionados para gastar com eles mesmos”. Ou seja, fazer doações ou presentear alguém traz uma sensação de serenidade.

Não esperar algo em troca é ainda mais gratificante. Ao dar ou receber algo, cria-se uma pressão inconsciente de retribuir à altura. Não criar expectativas, além de nos livrar deste sentimento, nos torna mais sinceros conosco e com as outras pessoas. “O importante é mostrar quanto a pessoa agregou à sua vida”, explica Cibele.

Meditar pelo menos um minuto por dia também é um dos caminhos para ser feliz diariamente. Segundo uma pesquisa realizada em maio de 2012 pelo pesquisador Todd Kashdan, da Universidade de George Mason, na Virgínia. Dos participantes da pesquisa, aqueles que tiveram maior contato diário com a espiritualidade apresentaram maior autoestima e pensamento positivo.

“A meditação é um caminho que traz a possibilidade do ser humano conhecer a si mesmo. Não tem como se declarar plenamente feliz sem se conhecer”, afirma Salvador Hernandes Esteves Neto, instrutor de yoga e meditação especializado em medicina comportamental. “Todo ser humano é capaz de meditar, só é preciso aprender. O ideal seria que cada um buscasse um instrutor para passar orientações, mas ler sobre o tema também é um caminho”.

Ter pouco tempo disponível não é desculpa. “Existem várias técnicas. Uma que se encaixa no estilo de vida das pessoas atualmente é a meditação em um minuto”, diz Salvador. Basta procurar um local onde você não vai ser interrompido, fechar os olhos para se desligar dos estímulos externos, prestar atenção na própria respiração e, lentamente, acompanhar apenas o ato de respirar, deixando todo o resto do lado de fora.

Um estudo de 2009 publicado no veículo Journal of Sexual Medicine relata que fazer sexo tem ligação com a felicidade, principalmente para as mulheres. Pesquisadores da Universidade de Harvard já diziam em estudo publicado na revista Science em 2010: durante o sexo as pessoas ficam mais concentradas, resultando em um sentimento de realização mais profundo do que em outras atividades do dia a dia. “Conseguir manter-se presente no momento da união com o parceiro afetivo faz com que este seja um momento pleno”, conta o instrutor de yoga Salvador.

A relação entre trabalhar menos, curtir o ócio e ser feliz é uma tendência percebida há tempos. Em um momento em que a importância social é pesada de acordo com sua eficiência e resultados, o ócio fica relegado aos considerados ‘preguiçosos’. “Havia anteriormente uma capacidade de despreocupação e divertimento que foi de certo modo inibido pelo culto à eficiência. O homem moderno pensa que tudo deve ser feito pelo bem de alguma outra coisa, e nunca por seu próprio bem”, escreveu Bertrand Russell, lá em 1932, no seu livro “O Elogio ao Ócio” (Editora Sextante).

Arrumar a cama – ou realizar atividades, das menores às maiores, no tempo estipulado – pode trazer um enorme sentimento de realização. Durante pesquisa para seu livro, The Happiness Project, ou “O Projeto Felicidade” (Editora HarperCollins, sem tradução no Brasil), a blogueira Gretchen Rubin alega que uma das coisas que ela percebeu foi que arrumar a cama pela manhã era um segredo para a felicidade. Como? “Arrumar a cama faz com que tudo fique mais limpo, arrumado. Você consegue achar seus sapatos, seu quarto parece um lugar tranquilo. Para muitas pessoas, a ordem do lado de fora contribui para a calma do lado de dentro”, relata em seu site.

Outro motivo que a escritora apresenta é o fato de que completar uma resolução traz satisfação. “Se decide realizar uma mudança, você se apega a isso. Fazer a cama pela manhã é uma das primeiras coisas que se faz no dia, e isso contribui para que se comece o dia se sentido mais eficiente, produtivo e disciplinado”.

Uma simples visita a um museu de arte também ajuda a contar pontos para a felicidade. De acordo com estudo publicado em maio de 2011, na revista “Journal of Epidemiology and Community Health”, homens que praticam atividades culturais, como visitar museus e galerias, estão mais satisfeitos e com saúde melhor do que aqueles que não têm esse costume. Livros também se encaixam: muitas dicas e técnicas para viver melhor estão compartilhadas nas páginas de livros.

O filósofo Alain de Botton, por exemplo, é responsável pela criação do The School Of Life, uma escola para ensinar filosofia aplicável no dia a dia, além de oferecer meios para a busca do homem por respostas além da religião – como cultura, literatura, artes, psicologia. Botton é autor de livros como “A Arquitetura da Felicidade” (Editora Rocco) e “Como Proust Pode Mudar Sua Vida” (Editora Intrínseca).

Não adianta focar nas grandes expectativas e ações: a busca pela felicidade começa aos poucos, em cada atitude do dia a dia. “Felicidade é fazer o que você acha que pode e consegue fazer, dentro do seu alcance”, resume Cibele.

Um beijão para toda a comunidade e até amanhã.

Pajuçara em Foco

Por

Iris de Queiroz

Projetos Sociais