Olá amigas do meu blog,
segunda feira linda para vocês.
Hoje falaremos sobre
quando odiamos o trabalho, através do texto de Danielle Nordi, iG São Paulo –
site Delas, onde a especialista nos dá dicas de como melhorar o clima no
trabalho ou procurar outro emprego, se for necessário.
A consultora de RH da
Catho Online Daniella Correa explica que é essencial analisar bem a situação
antes de tomar qualquer atitude mais radical. “Optar por pedir demissão sem ter
algo em vista é um risco, já que o profissional poderá levar mais tempo do que
espera para ser recolocado”. Confira a seguir a entrevista concedida pela
consultora ao iG :
iG: O que uma pessoa pode
fazer quando o trabalho chega a prejudicar a sua saúde?
Daniella: Chegar ao ponto
de ter reações físicas devido ao trabalho é um forte indício de estresse e
falta de motivação. Neste caso, é importante que o profissional realmente
avalie a sua situação atual dentro da empresa e tenha uma conversa saudável com
seu chefe. Nessa etapa, é imprescindível tomar uma decisão até para evitar
problemas maiores de saúde e deixar as portas da empresa abertas para uma
possível volta.
iG: O que deve ser
considerado antes de pensar em trocar de emprego?
Danielle: Para entender se
é uma boa saída mudar de emprego o profissional precisa considerar a
potencialidade de crescimento na empresa em que atua, a sua satisfação e
dedicação nas atividades, quais são os reais motivos de insatisfação e se é
algo momentâneo ou pontual. O andamento do mercado em que a empresa atua, as
novas chances que poderão surgir e os benefícios oferecidos devem ser
analisados.
Além disso, é importante
ter em mente que um salário ou mesmo benefícios mais atraentes não devem,
sozinhos, servir como justificativa para a mudança de empresa, pois se não
houver motivações profissionais o funcionário poderá novamente se frustrar. É
importante que o profissional, caso não tenha recebido, peça um feedback ao seu
gestor sobre as perspectivas que pode ter na empresa e quais são os pontos que
poderão ser melhorados para seu desenvolvimento na organização.
iG: O que fazer quando o
problema é a função desempenhada? Mudar de carreira deve ser considerado ou,
antes, é melhor mudar de setor ou de empresa?
Daniella: Caso o problema
seja apenas a atividade, vale a pena ter uma conversa com o gestor e entender
quais são as chances de realizar outra atividade na área em que está ou mudar
de área na empresa.
iG: Pedir demissão sem ter
nada em vista é prudente ou a recolocação profissional será mais difícil do que
se a pessoa tentá-la estando ainda empregada?
Daniella: É claro que,
para o profissional focar em sua busca e comparecer às entrevistas, seria mais
fácil se estivesse desempregado. Entretanto, optar por pedir demissão sem ter
algo em vista é um risco, já que o profissional poderá levar mais tempo do que
espera para ser recolocado e com isso ter uma série de problemas, como, por
exemplo, ter que aceitar uma proposta aquém do que planejava por dificuldades
financeiras.
Neste caso, o mais
indicado é que a pessoa, após avaliar todos os pontos e ter certeza de que o
melhor realmente é a troca de empresa, ter uma conversa franca com seu gestor e
mostrar que está procurando algo, mas que irá continuar trazendo resultados até
lá, com o mesmo comprometimento de sempre. Assim, a empresa terá tempo para
contratar uma pessoa para aprender as atividades.
iG: O que fazer com
relação a possíveis entrevistas? Como não marcá-las em horário comercial?
Daniella: O profissional
poderá negociar com o selecionador o horário da entrevista e tentar agendar
fora de seu expediente, explicando que ainda está trabalhando e que se preocupa
em não afetar as suas atividades e resultados.
iG: Qual a melhor forma,
em uma entrevista de emprego, de não abordar a insatisfação no emprego atual?
Existe um meio de driblar a famosa pergunta “por que você quer sair da empresa
em que trabalha”?
Daniella: O profissional
poderá falar sobre a possibilidade de crescimento que identificou na
oportunidade em questão e de como desenvolver um novo trabalho na empresa lhe
acrescentará profissionalmente, demonstrando que busca novos conhecimentos. É
sempre importante explicitar que pretende encarar novos desafios. De fato,
falar mal da empresa em que atua ou do chefe não é indicado.
iG: Quais os fatores que
contribuem para um ambiente de trabalho hostil que possa gerar insatisfação dos
funcionários? O que o profissional pode fazer para melhorar a situação?
Daniella: Alguns fatores
contribuem para um ambiente hostil são fofocas e falta de uma gestão efetiva.
Veja algumas considerações de como lidar com cada tipo de situação específica:
Fofocas - sempre que tiver
algo a dizer, diga diretamente ao seu colega de trabalho. Assim, você evita que
seus comentários sejam mal interpretados e retransmitidos para outros
funcionários. Este tipo de informação pode se transformar em um telefone sem
fio e prejudicar muito o ambiente de trabalho;
Falta de simpatia - você
deve ser leal, cortês e humilde. Falar bom dia e cumprimentar os demais são
atitudes que demonstram educação e respeito. A empatia é muito útil no ambiente
de trabalho;
Conflitos pendentes -
qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar a discórdia no
ambiente corporativo. Sempre resolva os seus assuntos com uma boa conversa,
assim você evitará antipatias, fofocas e clima ruim para toda a equipe;
Não saber ouvir seus
colegas - saber escutar e respeitar a opinião dos demais é fundamental. Isso
irá estimular a participação e a receptividade de novas idéias;
Apontar o erro do outro –
é melhor ajudar a resolver o problema do que apontar quem errou. No futuro, o
erro apontado poderá ser o seu;
Falta de clareza nas
informações - é importante que todas as regras de conduta, metas, premiações e
orientações sejam claras para evitar mal entendimentos ou dupla interpretação;
Falta de uma gestão
efetiva - o gestor precisa orientar, desenvolver, acompanhar e aplicar
feedbacks para que os funcionários sintam-se valorizados e tenham um norte.
Um beijão no coração das
amigas e até amanhã.
Pajuçara em Foco
por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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