sexta-feira, março 16, 2012

PARA 90 MIL FAMÍLIAS


Olá amigos do Pajuçara em Foco, saúde para todos.

Foi publicado no Jornal Diário do Nordeste que existem 9 mil moradias do ´Minha Casa´ no Ceará em análise pela Caixa.

Com relação ao assunto, o superintendente nacional da Caixa, Gilberto Occhi, informou que já foram entregues 792 unidades residenciais do Programa Minha Casa, Minha Vida no Ceará. Para ele, a dificuldade de atender ao cadastro do programa deve-se ao custo dos terrenos

Três anos após ser lançado, o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) prevê o atendimento de apenas 12,34% (11.104 unidades) do cadastro que inclui 90 mil famílias em Fortaleza. No Estado, a segunda fase do programa tem 9.304 unidades habitacionais para famílias de zero a três salários mínimos em análise na Caixa Econômica Federal. Destas, 8.304 são na Capital e 1.000 em Juazeiro do Norte. Em Fortaleza, o programa também tem 2.448 moradias em construção e 352 entregues, o que totaliza 11.104 unidades.

Essa soma vai atender a 12,34% das 90 mil famílias que esperam uma casa do programa. Elas se inscreveram na Habitafor em 2009, quando foi lançado o MCMV no País. No Estado, já foram entregues 792 unidades, e outras 5 mil estão em execução, segundo balanço feito pelo superintendente nacional da Caixa, Gilberto Occhi, ontem.

Questão de viabilidade

Para Occhi, o desempenho do MCMV nas grandes capitais, incluindo Fortaleza, é uma questão inerente ao local. "A dificuldade não está no programa, não está na documentação, não nas exigências da Caixa, está na viabilidade de um empreendimento numa Capital, por conta do custo do terreno", explica o superintendente.

"Para isso, a presidente Dilma Rousseff tem colocado como principal necessidade a parceria do poder público, estadual ou municipal, no apoio a investimentos que possam reverter numa oportunidade maior de contratarmos em grandes capitais. Porém, o desempenho do Ceará está dentro da perspectiva de déficit habitacional. Estamos contratando", ressaltou.

"Temos uma sinalização positiva do governo do Estado em contribuir, dentro do chamado da presidente, no aporte de recursos em infraestrutura que possam juntar ao subsídio na viabilidade de novas moradias", garantiu o superintendente.

Entrega até maio

A Habitafor prevê a entrega de quatro residenciais até maio deste ano em Fortaleza. O condomínio Monte Líbano, da Construtora Sumaré, atenderá a 256 famílias e deve sair em abril. O Independência, da ECB Engenharia e previsto para abril, tem 168 unidades. São Bernardo e São Domingos, da CRD Construtora, com 80 e 120 unidades, respectivamente, deverão sair em maio.

Para o público enquadrado na faixa de renda de três a dez salários mínimos, Occhi projeta um crescimento nas negociações do programa durante o Feirão da Casa Própria da Caixa, em maio deste ano. "As construtoras vem produzindo, oferecendo. Tenho certeza que no feirão muitos estarão disponíveis para a população", afirmou. "Vemos grandes construtoras do Brasil entrando no mercado do Ceará, acreditando no programa, além das empresas locais".

De acordo com o superintendente, o trâmite para contratar um projeto demora seis meses, desde a concepção até o financiamento. São feitas análises, projetos, aprovações em todos os órgãos para depois entrar na Caixa. O trâmite é demorado. Mas na Caixa, se avalia em 30 dias.

Lentidão

A lentidão na aprovação dos projetos do MCMV no Ceará pela Caixa tem sido a principal crítica das construtoras. Occhi rebate a imagem da burocratização na concessão de empréstimos. "Não concordo", disse. "A Caixa garante segurança jurídica. Ninguém quer imóvel onde amanhã pode haver questionamento jurídico. Essa é a proposta da Caixa num financiamento imobiliário", destacou.

Facilidades

No Ceará, foram financiados 13.598 imóveis em 2011, no valor de R$ 1,2 bilhão. As linhas de crédito com recursos do SBPE alcançaram mais de R$ 556 milhões, com 5.122 contratações em 2011, R$ 61 milhões a mais do que 2010. As operações do FGTS e outras fontes de recursos somaram R$ 644 milhões (8.476 unidades habitacionais).

Ele cita outras facilidades. "Em outras linhas disponíveis, no auto atendimento, não há burocracia. O cliente chega na agência, acessa a conta e contrata um cheque especial, um crédito direto ao consumidor (CDC) ou outros produtos com desburocratização e simplicidade e sem necessidade de apresentar qualquer documento. Cada vez mais, estamos procurando diminuir as exigências, mas precisamos trabalhar com uma segurança corporativa", indica.

"A Caixa é a maior gestora de fundos, principalmente do FGTS, que é um recurso de todos os trabalhadores, que querem que o fundo seja aplicado mas com segurança", acrescenta Occhi.

Novas unidades

4 residenciais estão previstos para serem entregues pelo programa até maio deste ano, na Capital. Somados, eles irão atender a 624 famílias

Uma coisa que não se pode deixar de lembrar é que a presidenta Dilma colocou como prioritários para o recebimento de casas do projeto, os idosos e as pessoas portadores de deficiência física.

Vamos cobrar nossos direitos pessoal.

Pajuçara em Foco

Por

Iris de Queiroz

Projetos Sociais

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