
Olá meu povo de Pajuçara Maracanaú Ceará.
O Jornal Diário do Nordeste está divulgando e eu repasso para quem possa interessar que existe uma ameça da construção civil, pretendendo fazer nova paralisação em Fortaleza.
Vamos ver na íntegra.
Os trabalhadores da construção civil voltaram a paralisar as atividades, em sinal de protesto, na manhã de ontem na Capital. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil na Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF) alega que houve o descumprimento da convenção coletiva de trabalho. Por conta disso, representantes das entidades laboral e patronal se reúnem, hoje, às 9h30.
Durante as primeiras horas de ontem, pelo menos dez canteiros de obras foram afetados pela paralisação, um deles com cerca de mil homens. Na maioria dos locais onde teve protesto, havia operários sindicalistas.
O acordo previa que os descontos dos 28 dias não trabalhados durante a greve, que terminou em junho, deveriam ser feitos de forma gradual, em cinco meses - de junho a outubro.
Todo mês, cerca de 20% do salário-base deveriam ser debitados direto dos contra-cheques dos operários. Porém, segundo o sindicato laboral, 20 empresas descumpriam a decisão e cobraram um valor acima da parcela combinada. Em alguns casos, os descontos convencionais somados à parcela do adiantamento chegaram a 96% do vencimento, como aconteceu com o carpinteiro Antônio Cipriano Vieira.
Além dos impostos corriqueiros e dos 20% do que foi considerado um empréstimo pela construtora, R$ 417 foram subtraídos do pagamento de Antônio. Do salário-base de R$ 970, ele lrecebeu R$ 29,33, em junho.
Cronogramas
O vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Ceará (Sinduscon), Fernando Pinto, explicou que as empresas trabalham de forma diversificada e têm cronogramas próprios, por isso, os casos têm de ser resolvidos um a um. Ele disse que as análises devem levar em conta questões como a data de fechamento da folha de pagamento, descontos acumulados e faltas além do período de greve.
"As empresas não trabalham de maneira uniforme. Isso dá uma margem a procedimentos diferentes. Eu tenho certeza de que isso será resolvido. O dia não trabalhado não será pago", afirma. Segundo ele, o fato de não descontar todos os dias não trabalhados é um adiantamento, por parte das construtoras, para que operários não ficassem sem salário por um mês inteiro.
Devemos nos preparar para nova baderna?
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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