Olá meu povo lindo de
Pajuçara, bom domingo para vocês.
Hoje eu falo de
autoestima, através do artigo do site Minha Vida, que nos convida a despertar a
criatividade com artesanato aumentando a
autoestima.
O texto garante que trabalhos
manuais auxiliam na reinserção social e no tratamento de depressão
Vamos ver?
Bordar, pintar, recortar e
colar são atividades que podem mudar a vida de quem não encontra mais sentido
para a existência. A afirmativa pode soar dramática, mas é verdadeira, segundo
a terapeuta ocupacional Glória Ferreira. "Trabalhos manuais ajudam a
despertar os requisitos básicos de autoestima. Além de ser uma forma de muitas
pessoas - como crianças abandonadas, portadores de deficiência, desempregados,
presidiários e idosos - serem inseridas na sociedade, estimula o sentimento de
se sentir capaz e produtivo", diz a profissional.
O impacto positivo de quem
procura se dedicar às tarefas manuais, seja por lazer ou necessidade de
aumentar a renda, reverbera no estado emocional.
De acordo com Glória,
pessoas com baixa autoestima conseguem desenvolver a criatividade, o que acaba
gerando uma série de novas sensações e sentimentos. "Mesmo quem acredita
não ter aptidão acaba se beneficiando. O estímulo de iniciar algo do zero e
transformar em um artigo útil e bonito é como uma injeção de ânimo", diz.
O simples fato de fazer
algo já é tido como uma espécie de remédio contra angústia de quem não se sente
útil. Há casos ainda em que os efeitos são mais impactantes, revela a
terapeuta. Pessoas que chegam deprimidas pela falta de objetivos e perspectivas
de melhora encontram um alento desafiador ao se dedicarem aos trabalhos
manuais, diz a profissional.
"Muitas percebem o
seu talento e voltam a estudar para desenvolvê-lo. Outros aprendem um ofício
que vai garantir a sua estabilidade financeira no futuro. Até mesmo o
sentimento de ambição, que é mal interpretado em muitas vezes, floresce e é bem
canalizado, pois o indivíduo alcança aos poucos um grau de segurança em si e
quer dar vazão em outras áreas da sua vida e consertar o que ele acredita estar
errado".
Superar dificuldades como
a timidez ou experiências dolorosas com outras pessoas também ajuda na escalada
de recuperação do amor próprio. A troca pessoal que existe em grupos e ONGs
destinados à qualquer tipo de reinserção social ou de amparo à necessitados
ajuda os integrantes a superarem traumas.
"Ao compartilhar o
espaço, naturalmente as pessoas se soltam. Os que chegam acanhados aos poucos
se tornam falantes. Isto acontece em praticamente qualquer grupo de ajuda. Eles
ganham confiança ao repartir suas experiências de vida com outros e também
desenvolvem sentimentos mais nobres que agressividade e negação", salienta
Glória.
Solte a criatividade
Romper padrões de
comportamento não é uma tarefa fácil. Mas quando a perspectiva de uma vida
melhor está em jogo o desafio deve ser encarado. De acordo com Glória, é possível
se dedicar aos trabalhos manuais em grupo ou sozinho e alcançar os mesmos
resultados. A diferença entre as duas formas está no tempo de processamento e
desenvolvimento dos sentimentos. E se juntar a outras pessoas deve ser uma
escolha pessoal.
Aptidão ou dom específico
não são necessários para começar a praticar uma atividade manual. A ideia de
muitos grupos, ONGs e oficinas é justamente ensinar técnicas, ou seja, ninguém
chega sabendo todos os passos para a concepção de determinado trabalho.
Tanto para quem pretende
se aventurar sozinho ou na companhia de outras pessoas, pesquisar sobre o tema
é fundamental . "O mais importante e o que já demonstra uma clara busca de
aumentar a autoestima é a pessoa sair da zona de conforto e aceitar que existem
possibilidades de ela se envolver e desenvolver algo", ressalta.
Então vamos correr atrás meu
povão lindo e melhorar a autoestima o mais possível.
Um beijão para todos e até
amanhã.
Pajuçara em Foco
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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